A sexualidade humana é um campo vasto e fascinante, repleto de nuances que refletem tanto nossa complexidade cultural quanto nossos instintos mais primordiais. Uma dessas expressões é o sexo casual , uma prática que, apesar de suas controvérsias, pode ser vista como uma manifestação dos instintos naturais que carregamos ao longo da evolução.
A simbologia sexual nas flores: o que elas revelam sobre nossa intimidade
As flores sempre foram um símbolo poderoso de beleza, fragilidade e renovação na natureza. No entanto, além de sua estética encantadora, elas carregam um significado mais profundo que se conecta diretamente à sexualidade humana. Desde tempos antigos, as flores têm sido usadas como metáforas para expressar desejos, paixões e a própria essência da intimidade. Neste post, vamos explorar como a simbologia sexual das flores pode revelar aspectos profundos de nossa própria sexualidade e como essa conexão pode ser celebrada em nossas vidas.
A sabedoria dos animais: o que podemos aprender sobre sexualidade e relacionamentos casuais
A natureza é uma fonte inesgotável de sabedoria e inspiração, especialmente quando se trata de compreender aspectos mais instintivos da nossa existência, como a sexualidade. No reino animal, os comportamentos de acasalamento são tão diversos quanto fascinantes, oferecendo insights valiosos sobre nossos próprios desejos e relacionamentos casuais.
No mundo natural, o acasalamento não é apenas uma questão de reprodução, mas também de sobrevivência e adaptação. Espécies como os bonobos, por exemplo, utilizam o sexo não apenas para procriação, mas como uma forma de estabelecer vínculos sociais e resolver conflitos.
A Peste de Camus o surto endêmico, também utópico
Não raro é a ocasião que faz a obra. Desde a eclosão da pandemia, A Peste, obra do francês Albert Camus, também experimenta um surto viral: o livro físico esgotado na editora; o ebook com preço mais salgado; a versão em pdf rolando no zap. O motivo, para tanto, não é outro: a peste da cidade argelina de Orã é análoga, em vários dos seus efeitos, às transformações globais na esteira do COVID-19.
Atrás da Vidraça de Samarone Marinho – Poesia
o lago Narciso, no fundo do lago, confessou: – Venha, venha logo que o dinheiro é alma do negócio
futuri robots sabe-se do devaneio sabe-se da desgraça alheia sabe-se, então, de tudo
o que nunca se espera é saber-se de nada quase-nada se vê durante uma viagem dispersa algo kamikaze insano infesta sonhos de crianças
já dizia Pinóquio: carros motocicletas aviões rodovias viadutos aeroportos ¿o que farão?
“apenas imaginar imaginar que as bolinhas de solidão morrerão asfixiadas matando outros mil” Gepetto, a espreita na janela, explica ao garoto
Como transar na pandemia de covid 19 com segurança
Nos últimos anos a vida de críticos e curadores de cinema foi povoada por filmes de pandemia. Este fenômeno é resultado de uma reação inevitável ao contexto de crise sanitária global, o que nos leva a valorizar essa produção como uma importante tendência histórica. No entanto, a frustração é às vezes inevitável diante de uma fornada de filmes repetitivos e, muitas vezes, enfadonhos – poucos ainda suportam filmes-diários relatando os dias de reclusão com um ar de luto.
Contra o Fascismo
A sessão de “Jovens Infelizes” na abertura da Mostra de Tiradentes hoje tem um sentido especial: o sentido de denúncia ao fascismo crescente que já discutíamos neste trabalho. Filmávamos um futuro nefasto e este futuro chegou. Fascistas de verde e amarelo na rua unidos à polícia pedem um novo golpe. A violência física e verbal contra pessoas de esquerda se espalha. A imprensa que outrora apoiou o golpe civil-militar de 1964 novamente mostra sua cara.
Santa Efigênia, Boca do Lixo, Cracolândia
Todos os anos, principalmente em ano eleitoral, assistimos o mesmo espetáculo nos programas jornalísticos, depois repetidos exaustivamente nos horários políticos. Operações militares de vulto ocupam a cracolândia paulistana. Os viciados em pânico espalham-se pela cidade. Três ou quatro supostos traficantes são presos e alguns hotéis fechados. Renovam-se as promessas de revitalizar o espaço, a volta aos tempos áureos da região. Propositalmente confunde-se a história dos Campos Elíseos (este sim outrora nobre), com a do Bairro de Santa Efigênia, onde se localiza a Cracolândia, numa promessa mítica de volta à uma belle époque tão glamurosa quanto falsa.
Dossiê Mães de Maio: Carreirismo acadêmico, ongueiro e estatal
Nós do Movimento Independente Mães de Maio há muito tempo alertamos, e hoje reforçamos estar totalmente cansad@s da quantidade de oportunismo e carreirismo acadêmico com o qual somos obrigad@s a lidar dia após dia. Diversos gestores acadêmicos (ligados direta ou indiretamente a ONGs e ao Estado), professores, pesquisadores e até mesmo jovens estudantes – muitos que se auto-definem como “de esquerda”, mas que na verdade se aproximam dos movimentos única e exclusivamente pensando em SUAS pesquisas acadêmicas; em SEUS currículos que lattes mas não mordem; em SEUS eventos institucionais; e em SUAS carreiras individuais na academia ou em instituições ligadas direta ou indiretamente a órgãos do Estado.
Meu Medo Do Pop
Deparei-me hoje com o texto/reflexão/provocação do Bruno Natal para o site “O Esquema” com o título de “Kiko Dinucci e o Medo do Pop“.
Como o próprio Bruno escreveu no começo do texto, ele nunca me entrevistou pra saber a minha posição a respeito, mas, mesmo assim, levantou diversas questões e conclusões. Senti-me com liberdade pra responder algumas dessas perguntas, já que no texto, meu nome é citado quase como uma espécie de símbolo da encruzilhada da minha geração em relação às massas.
William Zeytounlian – Poesia
fome além da janela descansa prateado o horizonte pleno em sonhos.
a fome consome as últimas árvores em êxtase silente. há muito as sirenes cessaram. furioso, o deserto oferece um brinde sem resposta aos olhares constrangidos dos convivas: o vento o leva além dos confins, além de nossa visão e o traz de volta:
esboça uma linha em torno de nossas sombras: ‘além não irão’.
respirar o ar acre e escaldante que arrasta pelos séculos é como mergulhar em memórias.